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Audiência pública discute pessoas com fissura labiopalatina


Acontece nesta quinta-feira, dia 11, na Câmara Municipal de Natal, audiência pública sobre “Pessoas com Fissura Labiopalatina”. Proposta pelo vereador Aldo Clemente (PMB), a referida audiência tem por finalidade debater o assunto, no sentido de torná-lo amplamente conhecido e, ao mesmo tempo, buscar na sociedade civil e nos poderes público e privado, soluções que atendam melhor às necessidades dos portadores dessas malformações.

São chamadas de fissuras labiopalatais, lábio leporino ou fenda palatina, as malformações em pessoas que nascem com o lábio e/ou céu da boca aberto (palato). A fissura pode ser no céu da boca, com uma ou duas falhas no lábio. A fissura labial pode ser unilateral (falha de um lado) ou bilateral (de ambos os lados), no palato pode ser palatina (céu da boca), pode ser pequena (incompleta) ou grande em toda a extensão.

Segundo especialistas, essas malformações alteram a anatomia normal, podendo interferir na fala, na audição, na deglutição, na respiração e nos dentes. As causas das fissuras ainda são desconhecidas, podendo ocorrer por uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais. A predisposição genética inclui a hereditariedade, enquanto os fatores ambientais podem estar relacionados com infecções, agentes químicos, fármacos, drogas, vírus e toxinas ambientais.

No Rio Grande do Norte existe a Associação de Pais e Amigos dos Fissurados do RN (APAFIS/RN), uma instituição de caráter assistencial, sem fins lucrativos e, em defesa da reabilitação dos fissurados. Seu objetivo é desenvolver programas de amparo, adaptação, reabilitação e integração social do paciente. Localizada em Natal, na Avenida Alexandrino de Alencar, número 1900, no bairro do Tirol, a APAFIS atua em defesa dos interesses e direitos dos pacientes, tendo por base o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Dentre suas principais lutas está a criação de um Centro de Reabilitação e Tratamento; instalação de uma Casa de Apoio para atender pacientes e familiares que se deslocam do interior à capital; pelo desenvolvimento de Programas de Integração Social dos Fissurados; entre outros. É importante ressaltar que as malformações são reversíveis, com o tratamento adequado, a maior parte das pessoas pode viver normalmente. Precisamos nos unir em prol dessa causa. Participe conosco!